Por enquanto os ventos são favoráveis a Lula e desfavoráveis a Bolsonaro, Moro e Ciro. Petista tem de 42 a 46% nas últimas pesquisas realizadas, o presidente fica na faixa dos 26%, Moro 10 ou 11% e Ciro está abaixo disso. Levantamento do Instituto Atlas, contratado pela Revista Valor Econômico, lida pela elite empresarial, mostra um dado ainda pior para a direita: a aprovação de Bolsonaro despencou para apenas 19%, enquanto sua rejeição (e a de Moro) chega a extravagante marca de 60%. O discurso de Bolsonaro, que é o mesmo de Moro, já não funciona. Segurança e combate à corrupção já não são as prioridades. Além do mais, a população está convencida de que o ex-ministro e o presidente não conseguiram fazer cair os índices de violência, nem tampouco reduziram a corrupção no país. E o que o povo quer no momento, informa a pesquisa do Instituto Atlas, é emprego, melhores salários e menor custo de vida. Isso significa que a economia passou a ser o fator mais importante. É neste cenário que Lula, líder em todas as pesquisas, viu hoje o ex-governador paulista Geraldo Alckmin admitir que pode ser seu vice e reuniu num jantar dois ex-prefeitos de São Paulo: Fernando Haddad e Marta Suplicy. O primeiro continua petista, a segunda estava afastada de suas origens, mas admitiu no próximo ano votar novamente em Luiz Inácio da Silva. O Ciro daqui a pouco está tão nanico quanto Dória, que não consegue chegar nem a 4% nas pesquisas. Ex-governador cearense está perdendo o pouco que tem para Moro. Virou uma Marina Silva de saias. Parece que o brasileiro ainda não perdoou sua fuga para Paris em 2018. Ainda pode mudar? Pode. Mas é bom lembrar que falta menos de um ano para a eleição. Lula não é menino e está cuidando de administrar a vantagem, embora aqui e ali faça uma bobagem e a grande imprensa não perdoa, porque está com Moro. |
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