CAMPANHA.

 

LULA, BOLSONARO, MORO E CIRO JÁ ESTÃO EM CAMPANHA

Na prática a campanha presidencial de 2022 já começou.

As motociatas de Bolsonaro, a filiação de Moro ao Podemos, o giro de Lula pela Europa, o vai e vem de Ciro Gomes, as prévias do PSDB para escolher Dória ou Eduardo Leite, tudo isso tem a ver com a eleição do próximo ano.

A grande imprensa e a mídia alternativa estão abrindo mais espaço para o noticiário político nacional, com ênfase aos fatos relacionados aos pré-candidatos ao Palácio do Planalto. 

Mesmo a TV Globo já está se posicionando e nem disfarça a simpatia pelo nome do ex-ministro da Justiça de Bolsonaro.

A emissora líder de audiência da televisão aberta no Brasil poupou o ex-juiz de críticas, mesmo quando ele foi desmascarado até pelo Supremo.

E o Bial - jornalista oficial da família Marinho - que para entrevistar Lula exigiu detector de mentiras, convidou para uma conversa o ex-ministro bolsonarista. Não está nem aí para os delitos que ele cometeu.

Quem teve coragem mesmo de botar o "dedo na ferida" foi a jornalista Cristina Serra.

Hoje, na Folha de São Paulo, ela com muita competência - escreve e argumenta bem - mostrou que o ex-juiz é uma fraude, tanto quanto o atual presidente do Brasil.

Ela encerra o seu artigo de maneira irretocável, ao sustentar que Moro e Bolsonaro são a mesma coisa. Ela lembra que a frase foi de Rosângela Moro, esposa do ex-ministro da Justiça. Se a Ro Ro disse isso, quem somos nós pra contestar.

Bolsonaro sonhou com golpe, alimentou e ideia, mas sem respaldo do exército e altos empresários mudou os planos. Vai tentar se reeleger à base de fake news e do Auxílio Brasil de R$ 400 por mês,  até dezembro de 2002,  para tentar conquistar o voto de quem está na miséria.

O Lula, que de bobo não tem nada, está só administrando a vantagem, como um time que está vencendo por 3 x 0 e evita cometer erros até que o juiz apite o final do jogo.

Caso permaneça como está - é tudo que o petista quer - fatura a eleição logo no primeiro turno.

Tomara, porque com mais quatro anos de bozo vai restar pouco do Brasil que foi a sexta economia do mundo.